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Pra ser bem objetivo vamos botar o “dedo na ferida” do assunto e ir direto ao ponto. Qual a primeira pergunta que um interessado faz quando deseja contratar alguém para fazer um site? Ele pergunta em 90% dos casos: “Quanto custa um site?” Tudo bem, em algumas ocasiões perguntam: “Quanto custa pra fazer uma página?” Claro que não se pode responder diretamente esta pergunta, justamente porque um site pode ter milhares de valores.

Isso mesmo, para início de conversa vamos estabelecendo a casa dos milhares, pois quem paga menos de mil reais por um site não pode esperar nada mesmo. Isso não pagaria nem o tempo gasto por um profissional ao planejar um projeto web. Sim, vamos pensar em projeto, pois quem deseja contratar um profissional pra fazer um site já tem algum objetivo de retorno e ele não pode ser alcançado sem um planejamento cuidadoso e documentado. Isto é, um projeto.

Se o assunto é projeto logo se pensa em alto custo, certo? Depende. Sim, é verdade que na prática se pense assim, mas não é ideal pensar dessa maneira, pois um projeto é a documentação organizada do planejamento do que se vai fazer, logo é o meio que norteia como fazer e atingir aquele objetivo. É o meio profissional e necessário de se fazer um site pra quem deseja determinado retorno dele.

Então se eu preciso de um projeto, isso deve significar um valor mais alto? Não necessariamente! Ao menos que a ideia seja muito complexa, sendo necessário um site igualmente complexo, isso não seria motivo para encarecê-lo. Os profissionais sérios da área já usam deste meio para trabalhar, registrando tudo em um projeto, ainda que através de um Briefing bem documentado aliado a um bom nível de organização. Tudo depende das necessidades da ideia pra saber como planejar e colocá-la em prática e por fim saber quanto o projeto custará. 

E quanto aos valores?

Sim, ainda vamos falar de valores e citar exemplos. Mas o que se percebe é que, pra ter noção de quanto custa um site, o valor não pode ser a primeira referência, aliás, ele será a última. A pergunta certa é: “O que eu preciso fazer para por em prática a minha ideia e quanto isso vai custar?” Logo, a resposta toda está justamente nesta ideia e na cabeça de quem a concebeu, e normalmente é quem faz estas perguntas.

Aliás, essas perguntas normalmente são feitas pelas pessoas que precisam de um site de pequeno porte. Por isso acabam se assustando com a palavra “projeto”, que tecnicamente significa “antes de uma ação”. É o planejamento que vai levar um site a atingir algum objetivo, pois pra isso é necessário documentar qual é este objetivo. Mas isso é papel do profissional, vamos aos exemplos.

Um site de grande porte só pode ser precificado através de um projeto já bem elaborado e o valor ainda costuma variar durante o projeto, e claro, chegam a valores absurdos e não é o foco deste artigo. Em um nível menor estão sites de projetos também grandes, onde se há a necessidade não apenas de desenvolver sua interface (a parte visual do usuário). É também preciso desenvolver um sistema ainda mais complexo pra fazer o site funcionar de forma adequada, ter uma equipe o administrando desde sua concepção, ser desenvolvido pra comportar uma quantidade absurda de acessos às aplicações, e vários outros fatores que fazem os valores serem também muito variados. Estes passam tranquilamente muito além dos 100 mil reais, principalmente quando o serviço é prestado ao governo e empresas muito grandes.

Sim! Existem sites menos complexos que pode servir como exemplo para ter noção de seus valores. Descendo mais um pouco o nível de complexidade dos exemplos acima, temos sites muito bem elaborados e desenvolvidos por uma equipe grande de técnicos, cada qual fazendo seu papel. Vamos começar pelo mais caro dentre os sites exemplificados aqui, apenas pra auxiliar no entendimento, não se assustem, ainda é um site complexo. Claro que os exemplos variam muito devido a tamanhos de agências, por regiões e equipes, mas vamos procurar chegar às médias de acordo com valores práticos e viáveis e já conhecidos.

Contratar uma empresa ou uma equipe pra desenvolver um site, por menor que seja, haverá um web designer, um desenvolvedor, um administrador de banco de dados, além do gerente do projeto, é claro. Em muitos casos se alocam até mais outros profissionais de áreas mais específicas. É fácil encontrar exemplos de sites neste nível em torno de 80 mil reais no Brasil, o que justifica pelo pagamento de uma boa equipe e também uma alta complexidade funcional e técnica.

Há ainda outro nível de sites, onde se reduz significativamente seu valor, por serem feitos por equipes menores, muitas vezes por um web designer em parceria com um desenvolvedor com conhecimentos de administração de banco de dados. Até aqui todos estes projetos, embora variem de tamanhos, complexidades e custos, ambos são basicamente completos, contando com uma boa interface e o sistema de gerenciamento de conteúdo e de administração do site, e todos desenvolvidos a partir do zero. Estes sites podem ser contratados hoje por valores entre 20 e 30 mil reais.

Sim, existem ainda sites muito profissionais, ainda mais baratos e perfeitamente funcionais e de alta qualidade e isso é devido a dois fatores. De alguns anos pra cá, várias plataformas de desenvolvimento de sites surgiram contendo o sistema de gerenciamento de conteúdo e elas apresentam cada vez mais qualidade, facilitando extremamente o desenvolvimento, algumas delas bem conhecidas como o Joomla e o Wordpress. Outro fator é a existência de profissionais que tem amplos conhecimentos na área, como web designers que também são desenvolvedores e conseguem elaborar um site completo com o auxílio destas plataformas. Ou ainda desenvolvedores que contratam web designers freelancers para fazer a interface. Nestes casos é comum contratos com valores entre de 5 e 10 mil reais para sites que podem trazer retorno para alcançar alguns tipos de objetivos do cliente. 

A partir daqui muito cuidado

Abaixo disso, existem sim opções, aos montes. Mas a partir do exemplo anterior é importante tomar muito cuidado, pois existe aí uma linha tênue entre os bons profissionais e os amadores. Claro que há possibilidades, ainda que raras, de situações de casos extremamente simples, feito talvez por um profissional amigo, que deu um bom desconto e foi capaz de fazer um bom trabalho por um preço um pouco menor do que exemplificado. Mas neste caso, é preciso contar com a sorte, além de ser fundamental evitar contratar sites até por valores absurdos de 3 dígitos.

Finalmente pode-se constatar que existem todos os tipos de níveis de sites e seus custos são proporcionais às suas complexidades. Portanto a pergunta da vez é: Dentro dessa escala de níveis de sites, onde se encaixam os valores da minha ideia?